Imagem

Galeraaaaaaaaaa!

Hoje eu vou compor a mesa de jurados para eleger a Rainha da Festa das Flores 2012! Fiquei muito feliz pelo convite, com o reconhecimento pelo trabalho que há anos venho fazendo nas mídias sociais!

A Festa das Flores é suuuper conceituada na cidade, sendo que esse ano é sua 74ª edição! Entre as atrações já confirmadas, destacam-se os shows nacionais e, claro, tooooda a beleza das flores para encantar os nossos olhos! Olhem que fofura ficou o jardim lúdico:

Imagem

A festa começou ontem, com uma bela apresentação de harpas! Chiquérrimo, né gente? Lindo demais…

Imagem

A área gastronômica e palco cultural também estão lindos! A representação da tenda de circo ficou a coisa mais fofaaa! Dá vontade de comer mesmo, né? hUAhAuhA

Imagem

E é isso, gente! Quem puder dar uma passadinha por lá, com certeza não vai se arrepender! E se forem hoje à noite, não deixem de prestigiar o concurso da Rainha! 

Beijocas.

OBS: Eu volto aqui, juuuro!


Fiquei muito tempo em silêncio em relação a esse assunto. Mas ontem, após uma bela leitura, vi o quanto eu sou a favor da famosa “Marcha das Vadias“. Afinal, a luta é justa! Precisamos realmente acabar com a ideia de que a mulher estuprada provocou tal crime. Isso não existe! É um absurdo se dar conta disso assim, tão tarde! Mas, é tão comum, né? Nós mesmas às vezes comentamos umas com as outras “ahh mas olha a roupa que ela estava usando, pediu, né?”. Não, não é.

E por que “vadia”? Bem, esse termo vem do inglês, de slut, mas se a gente parar para pensar, até que serve muito bem! Afinal, aquela mulher que se veste e transa como quer é chamada de que mesmo?

Slut Walk começou em Toronto, no Canadá. Em uma universidade, um policial que dava uma palestra sobre segurança no campus universitário argumentou que as estudantes deveriam evitar se vestir como vagabundas (!) para não se tornarem alvo fácil de estupros. Leiam mais a respeito aqui. Diante da declaração infeliz, as estudantes decidiram protestar. E com razão! Pelo menos ao meu ver.

Isso me lembrou até a declaração da Xuxa em rede nacional (indico esse texto aqui!) esses dias, que causou graaande indignação e  nos fez lembrar do quanto as mulheres acabam se sentindo culpadas ao sofrer esse tipo de agressão. E não, nós não temos culpa.

Mas, eu não vim aqui discutir se você acha certo ou errado um assunto tão polêmico e carregado de pré conceitos. Vim apenas compartilhar o texto que me fez refletir muito e ver o quanto ainda agimos de maneira preconceituosa e machista quando o assunto é a mulher.

Abram suas mentes ;) e me poupem das rosas no dia 08 de março…

Sobre vadias e a louça suja

Com a provocação estampada já no modo como se referem à sua mobilização, as mulheres que integraram a Marcha das Vadias em diversas cidades do país nesse fim de semana recente escancararam o peito nu para desafiar um sistema que há séculos teima em fazer recair sobre elas o peso da proibição. Apesar dos sensíveis avanços em relação à condição feminina na sociedade ocidental – se comparada à realidade vigente até a primeira metade do século XX – ainda vivemos num mundo em que se espera da mulher é que ela sirva. Sirva de mãe, esposa, dona de casa, professora, prostituta, faxineira. Ou sirva de modelo da “mulher bem-sucedida”, empreendedora, liberal, independente – aí então valorizada pelo caráter excepcional de sua condição, confirmando assim a regra ainda vigente.

Por força das próprias rebeliões, as mulheres foram conquistando direitos na sociedade atual e garantindo pouco a pouco, ao menos, a igualdade nas condições de exploração. Mas se como profissionais as mulheres encontram hoje maior facilidade para vender sua força de trabalho, como protagonistas de suas próprias vidas ainda esbarram na violência cotidiana de uma sociedade fundamentada nas prioridades do macho. O feminismo, movimento que primeiro colocou o problema da opressão patriarcal na ordem do dia, ocupou-se de atacar esse modelo, durante muito tempo sacrificando vaidades em nome da luta pela igualdade. Já as manifestantes que marcham no Brasil em 2012 não querem sacrificar porra nenhuma: entendem que já sacrificaram demais durante gerações inacabáveis em nome do medo e das convenções.

E é nesse não querer sacrificar nada – nem as pernas de fora, nem a inteligência, nem o direito de parir ou abortar de acordo com suas escolhas e necessidades – é que se funda um feminismo menos carrancudo, mais debochado, saudavelmente provocativo. Um pós-feminismo, dirão alguns. Mas como quer que chamemos o movimento em curso, seja lá qual for o nome pelo qual a História o designará em registros futuros, o fato é que não cabe mais ao orgulho nem à razão do macho estabelecer o que é certo para elas.

Já era. Podemos esquecer.

Depois que uma mulher tem a coragem de sair para as ruas ostentando faixas nas quais celebra alegremente o “ser vadia”, não há mais nada que possa pará-la. O medo de “cair na boca do povo” acabou; o pior dos flagelos morais que assombrava a mulher do passado – ser acusada de puta, amante, lésbica, de gostar de trepar e gozar – está esvaziado, é motivo de riso, inspiração para mostrar os peitos em público e, conforme o gosto da dona de cada corpo, exibir também os pêlos. Nenhum peito caído é feio, nenhuma axila sem depilação é desonrosa. Feio e triste é suportar o fantasma de uma vergonha que não é sua a oprimir o corpo.

E os homens nisso tudo?

Bom, os mais sensíveis, inteligentes e um pouquinho mais corajosos para reconhecer que a tradição do macho alfa é tediosa, cansativa e afetada, estão obviamente comemorando junto com as mulheres. Os mais medrosos e assustados, ou escondem-se atrás de chistes grosseiros, ou apelam para a agressão pura e simples mesmo.

Aqui no Rio Grande do Sul teve até radialista mandando as tais vadias pra cozinha lavarem a louça. Emplacou, com uma forcinha dos colegas de trabalho e do peso corporativo da emissora dos patrões (o programa chama Pretinho Básico, e vai ao ar pela rádio Atlântida FM), um assunto do dia nas redes sociais com suas expressões visionárias. Um gênio, o rapaz. Conseguiu, de uma só vez, cumprir o desserviço de reforçar um preconceito histórico que assola as mulheres e conquistar a antipatia geral por parte de todas e todos que defendem a superação dos velhos tabus.

No auge do seu humor iluminado, o cara nos presenteia com uma pérola que só poderia ter saído da boca de um ermitão. E ao tentar dissimular mais tarde a intenção grotescamente preconceituosa de seus comentários, ainda aproveita a oportunidade para gerar mais burburinho nas redes com a genial hashtag #ChupaVadia – que, graças ao apelo massivo da rádio em que trabalha, atingiu o primeiro lugar nos trending topics do Twitter.

O mais esdrúxulo é que provavelmente estejamos tratando daquele tipo de cidadão que fica chocado com as notícias que reportam crimes de abuso sexual contra mulheres e crianças. Deve se perguntar que tipo de animal é capaz de cometer tais atrocidades. Só nunca deve ter se perguntado o tamanho do estrago que pode causar com suas piadas infames, quando o tema é tão delicado, e o seu público – o público de uma emissora jovem – tão inclinado à confiar na inocência de tudo que soa engraçado.

É contra esse imaginário truculento e auto-indulgente que marcham as vadias. E nós, que também estamos aprendendo que o significado de vadia pode ser reinventado, marchamos com elas. A louça suja fica para os otários que não percebem que os tempos estão mudando.

E agora eu jogo a bola…bora fazer a Marcha das Vadias em Joinville?

[texto retirado do Face, postado por Atílio Alencar]

[imagens – reprodução]


Instaday Project

21maio12

Deixo aqui meu novo projeto para conhecimento: o Instaday Project!

Uma vontade que eu tinha há tempos, mas que só a gora comecei a colocar em prática! Sem pressão, algo leve, para me divertir e compartilhar um pouquinho mais do meu olhar sobre mim ;)

Ahh e a Casa não vai ser abandonada, não! Daquele jeito, uma hora eu volto…


Quem me conhece bem, dizia sempre que eu era só coração. Hoje, porém, dizem que eu sou um coração mais azedinho, mais amargo, agridoce, é, menos doce. Fases da vida ou não, digamos que eu estou mais realista do que nunca. Mas enfim, hoje me surpreendi (pela irmã mais nova, na fase melosa da vida) com um vídeo que eu resolvi compartilhar por aqui (pq eu sou brasileira e não desisto desse blog NUNCA)…

Às vezes a gente esquece que o importante é o que nos faz sorrir, né? ;)

Então, com a vida eu aprendi que é preciso aprender a viver com a lembrança (que por mais que a gente queira, não nos deixa em paz, “blessed are the forgetful”), mas sem deixar que ela te envolva o bastante para você não viver o momento, o aqui, o agora, o presente :)

Ninguém morre de amor. Acredite.

Mas você vai lembrar. Não duvide.
E o futuro ninguém sabe. Não esqueça ;)


Quem me conhece bem sabe o quanto eu adoooro dançar e consequentemente, o quanto músicas fazem parte da minha vida ;)

Pois bem, quando eu estava planejando minha volta ao blog, troquei várias ideias com uma amiga, a Ana do Moda Custom (se você ainda não conhece, dá uma espiadinha que tem vários DIY por lá!) e nesse dia ela acabou me apresentando a banda alemã “The Baseballs“.

A banda começou por acaso, quando Sam, Basti e Digger começaram a fazer covers dos anos 50/60. Logo eles perceberam o quanto poderia ser interessante transformar modernas canções no estilo rock n’roll, ou ainda, como a própria banda diz: : “We take good songs and lead them to their true destiny”. E tem de tudo, até Lady Gaga!

Ao ouvir as músicas e ver os clipes, a gente tem quase certeza de que elas são daquela época! Um prato cheio pra quem curte rockabilly ;) fica a dica!

Uma delícia, gente ;)

Aos ouvidos e aos olhoooos ^^


da janela

30set11

Eu  já disse aqui que hoje em dia ninguém se permite a infelicidade. Mas no fundo a gente sabe que a tristeza faz parte da vida e aparece de vez em quando, não é mesmo?! Às vezes ela dá o ar de sua desgraça hehe mas também pode nos fazer enxergar outros lados, outros ângulos, outros detalhes, enfim, ela pode fechar uma porta, mas nos fazer encontrar a janela ;) que é sempre mais emocionante!

Esse vídeo faz parte do projeto Thomas Tristonho, que rolou há um bom tempo, mas se encaixa perfeitamente ao momento em que estou agora, mudando de vida mais uma vez! Enfim, apesar das turbulências, está sendo um momento de auto-conhecimento muito forte e isso é ótimo!

“Fazer o que a gente não gosta é o pior desemprego do mundo. Você pegar esse aparelho aqui ó, que pisca, que ri, que chora e botar ele para trabalhar numa coisa que ele não gosta é um desserviço para o espírito”. 

Acredite ;)

Para ver os outros vídeos do projeto, visite o site! E inspire-se ;**